No ano de 2018 o que já era de conhecimento para os profissionais de logística, atingiu alcance nacional, que é a importância do transporte rodoviário de cargas no país, com uma representatividade próxima aos 70% de todo o mercado de cargas.
Esse conhecimento se deu pela greve dos caminhoneiros que praticamente parou país por uma semana, causando impactos de desabastecimento em massa, e um impacto econômico sem precedentes.
Quando se olha para um setor tão importante se imagina um cenário muito estruturado, para que se possa garantir o abastecimento dos setores mais variados diariamente, mas isso é exatamente ao contrário.
Operar no transporte de cargas no Brasil é um desafio para poucos, e entre os diversos problemas vamos focar aqui no excesso de burocracia, que consiste em gerar toda a documentação necessária para o transporte.
São tantos documentos que para isso separamos um cenário mais convencional, vamos fazer uma breve ilustração com o seguinte cenário:
Industria A contrata um Transportador para levar sua mercadoria ao Cliente X
Para esse exemplo será considerado que o transportador tem sua frota própria assim como motorista próprio.
SE esse transporte for realizado entre municípios serão emitidos a base de documentos abaixo:
- NF-e :Nota Fiscal Eletrônica
- Vale Pedágio: Se a rota tiver praças
- CT-e : Conhecimento de Transporte Eletrônico
- Averbação de Cargas
- MDF-e: Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais
Primeira complexidade: Um transporte que é considerado de baixa complexidade, conseguimos ver ao menos 5 documentos para a realização do transporte, sendo que ausência desses documentos pode vir a gerar penalizações ao contratante e ao contratado.
Segunda complexidade: Cada parte desse processo é feito por uma integração distinta, com estrutura de dados e construção do documento completamente diferente, nesse único transporte são necessárias 5 integrações diferentes, abaixo colocamos onde cada documento desse é emitido:
- NF-e : SEFAZ Especifico de NF-e
- Vale Pedágio: Provedores integrados as praças de pedágio
- CT-e : SEFAZ Especifico de CT-e
- Averbação de Cargas: Seguradoras ou via uma plataforma conhecida chamada AT&M (AT&M Tecnologia líder no mercado de seguros de transportes de cargas (atmtec.com.br))
- MDF-e: SEFAZ Especifico de MDF-e
Se colocarmos apenas uma variação no local do transporte, sinalizando que a origem da entrega e seu destino, são no mesmo municípios nós temos o formato abaixo:
- NF-e : SEFAZ Especifico de NF-e
- Vale Pedágio: Provedores integrados as praças de pedágio
- NFS-e : PREFEITURAS – 5.570 Prefeituras cada uma pode utilizar o seu formato
- Averbação de Cargas: Seguradoras ou se utiliza um sistema conhecido chamado AT&M
Nesse cenário considerando a necessidade da emissão da NFS-e a complexidade se torna enorme, onde cada prefeitura tem liberdade para ter o seu modelo de integração, além de diversas prefeituras se quer aceitar o cancelamento de NFS-e, exigindo processos administrativos para o seu cancelamento, obrigando o emissor ter um nível de assertividade extremamente alto e praticamente inatingível.
Mas isso pode ficar mais complexo se o nosso mesmo exemplo fosse realizado por um transportador autônomo, nesse contexto ficaria assim:
SE esse transporte for realizado entre municípios serão emitidos esses documentos:
- NF-e : Nota Fiscal Eletrônica
- Vale Pedágio: Se a rota tiver praças
- CT-e : Conhecimento de Transporte Eletrônico
- Averbação de Cargas
- CIOT: Código Identificador da Operação de Transporte
- MDF-e: Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais
Com esse modelo se tem a necessidade da emissão do CIOT, documento que possibilita a ANTT a fiscalização dos valores negociados com terceiros, o que dificulta nesse formato é que obrigatoriamente esse documento deve ser emitido por empresas homologadas na ANTT denominadas IPEF (Instituição de Pagamento Eletrônico de Frete).
Cada IPEF tem o seu formato de integração, e por ser um mercado com poucas empresas os critérios comerciais para que os transportadores possam ter uma integração, pode vir a custar ao emissor do CIOT de 1 a 3% do valor do transporte, apenas para gerar o número de controle.
Esse é um breve resumo de alguns cenários de emissão de documentos, onde dentro desses próprios documentos existem tipos específicos que criam uma complexidade extrema para o emissor.
O EmiteAí nasceu com o objetivo de simplificar essa rotina, se dispondo a gerar um fluxo automatizado de todo o processo de emissão, integrado com todas as partes envolvidas para que nossos clientes tenha uma experiência única, sem a necessidade de diversos sistemas para a emissão dos documentos.
Entre em contato com o nosso time, vamos entender o seu modelo operacional e garantir a maior automação possível para o seu negócio.