Emissão de Documentos de Transporte pelo Embarcador

Imagem de operação logística com executivos e documentos.

Sumário

A logística no Brasil enfrenta transformações significativas com a adoção de um modelo inovador de emissão de documentos de transporte pelo embarcador em nome do transportador. Essa prática ganha força no mercado, principalmente na indústria, varejo e e-commerces, pois promete agilidade, economia e maior controle nas operações logísticas. 

Pensando nisso, Wellington Lucena, CKO de Emiteaí, explica como funciona esse modelo e quais benefícios ele oferece.

O modelo tradicional e seus desafios

No formato convencional, o transportador é responsável pela emissão dos documentos fiscais e tributários, como o CT-e, MDF-e e CIOT, após o embarcador emitir a nota fiscal eletrônica (NF-e) do produto. 

Contudo, esse processo frequentemente gera discrepâncias entre os valores acordados e as cobranças enviadas pelo transportador, obrigando o embarcador a realizar a auditoria de fretes manual ou automatizada. Esse fluxo, além de custoso, pode gerar conflitos, retrabalho e impactar o fluxo de caixa da operação.

“A descentralização do controle documental no modelo tradicional é um gargalo evidente. Além de consumir recursos, ela dificulta a rastreabilidade e a previsibilidade dos custos logísticos“, afirma Wellington Lucena, CKO da Emiteaí.

Como funciona a emissão pelo embarcador?

No modelo de emissão pelo embarcador, a responsabilidade pela emissão dos documentos necessários ao transporte é transferida para o contratante. De forma autorizada e utilizando certificados digitais, o embarcador emite todos os documentos necessários para o transporte em nome do transportador, respeitando as tabelas de frete previamente acordadas.

Após a emissão, o transportador apenas revisa os documentos, retira-os impressos e realiza a coleta e transporte da mercadoria. Essa dinâmica elimina discrepâncias e retrabalhos, além de reduzir o tempo de liberação das cargas.

Benefícios e funcionalidades

Entre as vantagens mais destacadas do modelo estão:

      • Controle centralizado e conformidade fiscal: o embarcador tem total domínio sobre os documentos emitidos, garantindo aderência às normas legais e fiscais.

        • Eliminação de erros de cobrança: evita divergências entre valores acordados e os cobrados, reduzindo a necessidade de auditorias.

          • Maior agilidade: o transportador já recebe os documentos prontos, acelerando o processo de transporte.

            • Automação e integração: soluções que ofereçam emissão automática de documentos, gestão integrada via API com sistemas TMS e ERP, e funcionalidades como geração de CIOT, averbação e pagamento automático de tributos.

          “Este modelo é mais do que uma tendência; é uma solução para otimizar custos, melhorar a transparência e aumentar a eficiência operacional, especialmente em grandes embarcadores que lidam com volumes elevados de transporte”, reforça o especialista.

          Desafios e aceitação no mercado

          Embora a novidade demande integração tecnológica e a liberação de certificados digitais por parte dos transportadores, a adesão ao modelo é elevada, pois traz benefícios para ambos, embarcadores e transportadores. Eventuais erros de emissão também são facilmente corrigidos, devido à flexibilidade do sistema, que permite ajustes por complemento de valores ou emissão de documentos substitutos.

          Indicações de uso

          A emissão pelo embarcador é especialmente recomendada para empresas de grande porte, como indústrias, varejistas e e-commerces, que possuem operações de transporte em larga escala. Para esses players, a previsibilidade nos pagamentos, a redução de erros e a consolidação de informações em um único canal são benefícios estratégicos.

          “Estamos acompanhando uma mudança que pode se consolidar como o novo padrão do mercado. Ao assumir o controle da emissão de documentos, o embarcador se posiciona como protagonista da operação logística, ganhando eficiência e competitividade“, conclui Wellington.

          A emissão de documentos pelo embarcador representa um avanço significativo para o setor de logística no Brasil. Ao centralizar o controle, eliminar erros e automatizar processos, essa prática é benéfica tanto para os embarcadores quanto para os transportadores, configurando um modelo de gestão mais ágil e eficiente.

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