Roubo de cargas: descubra as mais visadas e minimize os riscos

roubo de cargas

Sumário

No cenário de transporte de mercadorias no Brasil, o roubo de cargas é um problema que assombra profissionais de logística, gerentes de frota e motoristas de caminhão que se dedicam diariamente a movimentar produtos pelo país.

Para você ter uma ideia, os roubos representaram um prejuízo de R$1,2 bilhão em 2022. O sudeste lidera o ranking das regiões com mais ocorrências, sendo detentora de 85,18% de 13.089 boletins. Em seguida, vem o sul (6,12%), o nordeste (4,66%), o centro-oeste (2,81%) e o norte (1,23%).

No entanto, houve uma queda significativa nos últimos 5 anos. Em 2017, houve 25.950 registros de cargas roubadas nas estradas — 12.861 a mais do que em 2022. Os dados são de um levantamento feito pela NTC&Logística. 

Tendo este cenário em vista, elaboramos um guia completo que vai explicar quais são as cargas mais visadas, o que fazer quando a sua mercadoria é roubada e que ações podem ser tomadas para reduzir o risco de roubo de carga.

Qual o tipo de carga mais roubada?

Certos tipos de produtos são mais visados devido à sua demanda no mercado negro e à facilidade de revenda. Cargas de alto valor agregado, como eletrônicos, produtos farmacêuticos, eletrodomésticos, cigarros e produtos alimentícios, são frequentemente alvo de criminosos.

A preferência ocorre porque tais itens são procurados por consumidores a preços reduzidos e podem ser rapidamente comercializados. 

Ainda, cargas de fácil redistribuição e com baixo risco de detecção, como alimentos não perecíveis, bebidas alcoólicas e itens de higiene, também estão entre as mais roubadas.

Quais são as cargas mais visadas?

Conforme o levantamento feito pela NTC&Logística que citamos na introdução deste artigo, as cargas mais visadas são:

  1. alimentos e bebidas;
  2. produtos farmacêuticos;
  3. combustível;
  4. autopeças;
  5. roupas, calçados, materiais têxteis e de confecção;
  6. cigarros;
  7. eletrônicos e eletrodomésticos.

Abaixo, explicamos com mais detalhes cada um dos itens.

1- Alimentos e bebidas

Alimentos não perecíveis e bebidas têm procura constante e podem ser facilmente vendidos ilegalmente. Além disso, a falta de controle de qualidade em mercados paralelos facilita a sua comercialização.

2- Produtos farmacêuticos

Medicamentos, especialmente aqueles que são populares e caros, são alvo devido à sua revenda no mercado ilegal. Medicamentos controlados e de uso frequente têm alta demanda.

3- Combustível

Criminosos drenam tanques de combustível de caminhões ou interrompem o fluxo de dutos para revender os produtos roubados.

4- Autopeças

Autopeças podem ser facilmente comercializadas, especialmente se forem de modelos de veículos populares.

5- Roupas, calçados, materiais têxteis e de confecção

Itens de moda de marcas renomadas são cobiçados devido à sua alta demanda e possibilidade de lucro. As peças são frequentemente vendidas a preços mais baixos no mercado paralelo.

6- Cigarros

Cigarros são fáceis de transportar e têm uma demanda constante. São produtos altamente tributados, o que os torna alvos atrativos para contrabando e revenda.

7- Eletrônicos e eletrodomésticos

Itens como geladeiras, máquinas de lavar e fogões também estão na lista devido ao seu valor e potencial de revenda. Podem ser rapidamente comercializados por preços mais baixos no mercado clandestino.

Ainda, produtos eletrônicos, como smartphones, tablets, notebooks e TVs, são altamente valiosos e têm uma demanda contínua. Tais itens são procurados por criminosos devido à sua facilidade de revenda e lucratividade.

O que fazer para evitar roubo de cargas?

Para reduzir o risco de roubo de carga e aumentar a segurança das mercadorias e dos profissionais envolvidos nas entregas, existem algumas boas práticas que podem ser adotadas. Por exemplo: 

  • planeje as rotas, evitando áreas conhecidas por altos índices de roubo;
  • invista em sistemas de rastreamento para acompanhar em tempo real a localização do veículo e a situação da carga;
  • varie as rotas sempre que possível para dificultar que criminosos prevejam seus movimentos.
  • considere o uso de escoltas de segurança, especialmente em áreas de alto risco;
  • mantenha uma linha de comunicação aberta com as autoridades locais e centros de monitoramento de segurança;
  • treine motoristas sobre como reconhecer sinais de possível roubo e lidar com as situações com segurança;
  • escolha paradas seguras para descanso e abastecimento;
  • garanta que a carga esteja devidamente segurada contra roubo e outros danos.

Veja também:

Qual a diferença entre seguro de transportes e seguro de responsabilidade civil do transportador? 

O que fazer em caso de roubo de cargas?

Em caso de roubo de cargas, você deve:

  • manter a calma e evitar confrontos;
  • comunicar às autoridades e à transportadora imediatamente;
  • ativar o sistema de rastreamento;
  • notificar a seguradora;
  • fazer um boletim de ocorrência;
  • comunicar aos clientes.

Guia de Transportadoras

Emiteaí: cargas seguras e com a documentação em dia!

Bom, ficou claro quais são as mercadorias mais visadas e o que fazer para evitar roubo de cargas?

Para garantir a segurança durante o transporte e minimizar os riscos de prejuízo caso um sinistro como esse aconteça, é indispensável contratar um seguro.

Mais do que isso, a transportadora deve fazer a averbação da carga. Basicamente, o procedimento obrigatório consiste em informar para a seguradora todos os dados que se referem às mercadorias que estão sendo transportadas, como origem, destino, valor, características, quantidade, peso, etc.

Se ocorrer algum sinistro e a carga não estiver devidamente averbada, a empresa seguradora pode escolher não cobrir o prejuízo.

As informações sobre a carga ficam registradas em um documento chamado Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).

Para te ajudar com toda a parte burocrática e manter os documentos em dia, saiba que você pode contar com a Emiteaí para ser sua parceira.

Oferecemos soluções especializadas para aprimorar as suas operações logísticas, garantindo:

  • rapidez na liberação das entregas;
  • controle de ocorrências, como custos não planejados na operação;
  • conciliação de fretes;
  • recebimento de todos os documentos emitidos para a sua empresa;
  • emissão de documentos em uma única plataforma, independente do volume da carga;
  • segurança de todos os dados;
  • previsibilidade e organização ao fluxo de caixa;
  • acompanhamento em tempo real das entregas.

GUIA Auditoria de Frete

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