A rejeição 692 é um erro comum ao emitir documentos fiscais em contingência, e ocorre quando já existe um Evento Prévio de Emissão em Contingência (EPEC) registrado para a mesma série e número de um documento.
É preciso muita atenção, pois esse problema impede a conclusão da emissão fiscal e gera complicações para sua empresa. Portanto, entender as causas e, principalmente, como corrigir esse erro rapidamente é uma virada de chave para o seu negócio.
Neste artigo, você vai aprender o que causa a rejeição 692, o que é evento EPEC, e qual o passo a passo para resolver esse conflito no sistema da SEFAZ. Além disso, vamos discutir como a tecnologia ajuda sua transportadora a evitar erros fiscais. Boa leitura!
O que é evento EPEC?
O evento EPEC (Evento Prévio de Emissão em Contingência) é uma alternativa usada por transportadoras e outras empresas quando há indisponibilidade do sistema da SEFAZ. Esse evento permite a continuidade das operações sem interrupções e gera um documento fiscal temporário, que a empresa regulariza assim que o sistema volta ao normal.
O que causa a rejeição 692?
A rejeição 692 ocorre quando o sistema da SEFAZ identifica que já existe um EPEC registrado para a mesma série e número do documento fiscal emitido. Essa duplicidade acontece por conta da criação do EPEC como uma forma de contingência, mas sem a regularização correta, ou quando a empresa tenta emitir um novo documento sem considerar o EPEC anterior.
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Como corrigir a rejeição 692?
Saber como corrigir a rejeição 692 requer o entendimento de algumas etapas para garantir a validação do documento fiscal pela SEFAZ sem conflito com o EPEC já registrado. Veja o passo a passo:
- Verificar o EPEC existente: acesse o sistema de gestão de documentos fiscais da sua empresa e consulte os registros de EPEC para verificar se já há um evento vinculado àquela série e número;
- Cancelar o EPEC, se necessário: caso o EPEC tenha sido gerado por engano ou se houve o cancelamento da operação de sua associação, realize o cancelamento do evento. Assim, você emite um novo documento fiscal sem rejeições;
- Regularizar o documento: com o EPEC corretamente emitido, regularize o documento fiscal junto à SEFAZ. Atualize o sistema da SEFAZ e substitua o EPEC pelo documento final;
- Reemissão do documento: Caso nenhuma das opções anteriores funcione, ajuste as informações do documento fiscal e altere a série e o número para garantir que não haverá conflito com o EPEC já registrado.
Existe EPEC registrado para esta série e número: como evitar esse erro?
Para evitar receber mensagens como “Já existe EPEC registrado para esta série e número” adote práticas que garantam a emissão correta dos documentos fiscais.
Verifique sempre se já existe um registro para o EPEC antes de emitir um novo documento com a mesma série e número e evite este tipo de duplicidade. Além disso, implementar tecnologia para logística ajuda a monitorar os documentos fiscais em tempo real, o que possibilita a identificação imediata de registros anteriores.
Manter a equipe treinada nas rotinas de emissão fiscal e no uso dessas tecnologias também reduz a probabilidade de erros e assegura a conformidade fiscal da transportadora.
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Por que é importante dar atenção à gestão para documentos fiscais?
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), cerca de 30% das transportadoras enfrentam problemas relacionados a documentos fiscais, como rejeições e erros de emissão, o que atrasa operações e impacta negativamente os resultados financeiros das empresas.
Além disso, o mesmo estudo revela que esses riscos fiscais, junto a outros riscos financeiros, são questões responsáveis pela descontinuidade de muitas empresas.
Trabalhar a gestão para documentos fiscais de forma proativa significa minimizar estes problemas e tornar sua transportadora mais competitiva.
Vantagens da tecnologia para logística para evitar a rejeição 692
Para evitar erros como a rejeição 692, é essencial contar com um bom sistema para transportadoras. Softwares de TMS (Transportation Management System), por exemplo, otimizam o processo de emissão de documentos fiscais, ao automatizar o controle de EPECs e outros registros de contingência. Esses sistemas são capazes de:
- Monitorar documentos fiscais em tempo real: com alertas automáticos, sua equipe receberá notificações se houver duplicidade ou erros relacionados ao EPEC;
- Automatizar a emissão de documentos: redução na chance de erro humano e garantia da emissão correta de todos os documentos;
- Integrar-se com o sistema da SEFAZ: a integração facilita o envio e a validação de documentos fiscais, o que evita problemas com a regularização de EPECs.
De acordo com a IDC, empresas que adotaram soluções digitais na cadeia de suprimentos superaram aquelas que ainda resistem à transformação, e alcançam melhores resultados em eficiência e resiliência, especialmente frente a interrupções operacionais.
Um dado como esse fortalece a relevância de adotar tendências de logística como um TMS para evitar rejeições como a 692, além de destacar a importância da automação e do monitoramento na emissão de documentos fiscais.
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Viu só? A rejeição 692 é um problema que gera grandes dores de cabeça para empresas de transporte, mas que é facilmente corrigida com o entendimento correto das causas e o uso de ferramentas adequadas.
Com a adoção de sistemas de gestão eficientes e o acompanhamento constante dos eventos fiscais, é possível prevenir erros e garantir que a emissão de documentos ocorra sem complicações.
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